Em seus onze anos de existência, a Panndora já teve cerca de quinze formações diferentes. A banda, conhecida por ser um grupo de metal feminino, chegou até a ter integrantes masculinos. "Tivemos três homens na formação ao longo desses anos porque na época não tínhamos muitas mulheres instrumentistas e que gostavam de heavy metal", diz a baterista Adrismith.
Adrismith diz que ser uma banda de metal de mulheres se tornou uma marca da Panndora. "É uma questão de convivência, de gostar de tocar, de ideias e facilidade que existe entre as mulheres", diz.
O fato de ser uma banda apenas de mulheres também resulta em uma grande mudança de formações, além das normais dificuldades de convivência em uma banda de rock. "Não existem muitas mulheres instrumentistas e que gostam de heavy metal e a maioria não tem uma personalidade forte para aguentar certas coisas com a fibra que o rock exige", diz Adrismith.
A guitarrista Camila Castaño aponta também problemas familiares e com namorados. "A família e namorados muitas vezes não aceitam que a gente tenha que viajar para shows e conciliar trabalho com vida pessoal é uma coisa complicada. Às vezes, a mulher vê que fazer parte de uma banda de heavy metal não é realmente aquilo que ela quer", diz.
A atual formação da Panndora tem Camila Castaño (guitarra), Adrismith (bateria), Luana Bomb (guitarra), Taise Bijora (baixo) e Renata Paschoa (vocal). A vocalista entrou na banda em junho.
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