sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Centúrias: clipe com cenas de "O Exterminador do Futuro"

A banda paulista Centúrias, pioneira do Heavy Metal tradicional, acaba de ganhar um curioso vídeo de fã mineiro em homenagem à música "Senhores da Razão", integrante do último registro da banda, Ninja, lançado em 1988. O vídeo mescla imagens do famoso show do conjunto chamado de "No Posers", realizado em parceria com o Proteus, no dia 29/07/1987, no saudoso espaço Mambembe, em São Paulo, com o filme "O Exterminador do Futuro", de 1984, dirigido por James Cameron.
O vídeo, feito sem fins lucrativos, está disponível para exibição no youtube:

Sobre o Centúrias, a banda é amplamente influenciada por Judas Priest, Motörhead e também as posteriores bandas da NWOBHM (tais quais Raven, Saxon, Iron Maiden, Tygers of Pan Tang etc) e durou durante toda a década de oitenta. Todos os seus discos são independentes e sairam pelo selo Baratos Afins. No primeiro, a coletânea SP METAL I (1984), que o Centúrias dividiu espaço no vinil com Salário Mínimo, Vírus e Avenger, o grupo contava com Milani no baixo, Fausto na guitarra, Eduardo Camargo (Edu) nos vocais e Paulão na bateria. 1986 viu o segundo registro fonográfico da banda, o EP Último Noite, que contava com Rubens Guarnieri no baixo e Adriano Giudice na guitarras; este último irmão de Ricardo e Wagner, guitarras e voz do Abutre (SP Metal II), respectivamente. Para o disco Ninja, lançado em 1988, o Centurias contou com a ajuda de Roger Caleja (Nostradamus) e Jack Santiago (Harppia, Thelema, Project Dragons) em algumas composições. O findo registro da banda foi gravado por:
Paulo "Paulão" Thomaz - Bateria
Cesar "Cachorrão" Zanelli - Vocal
Ricardo Ravache - Baixo
Marcos Patriota - Guitarra
Nas palavras do autor do vídeo: "preserve a memória do Heavy Metal Nacional".

Sem Paul Gray, Slipknot toca seu heavy metal no Rock in Rio

No Dia do Metal, uma das bandas mais esperadas deixa o Placo Mundo pronto para p Metallica. De Iowa, o Slipknot traz a sua música para os fãs do heavy metal que estarão na Cidade do Rock neste dia 25 de setembro.
O Slipknot se formou em 1995, dez anos depois do primeiro Rock in Rio. Desde então sofreu diversas alterações em seu line up, permanecendo com a formação que toca no Brasil de 1999 a 2010.
Conhecidos por usarem mascaras assustadoras, o Slipknot raríssimas vezes mostrou o rosto, mas conquistou o público com o segredo de sua identidade.
O primeiro disco veio de forma independente, "Mate. Feed. Kill. Repeat.", chegou em 1996. O álbum de estreia foi lançado três anos depois sucedido pelo "Iowa", em seguida o "Vol. 3 (The Subliminal Verses), e por último "All Hope Is Gone". O mais recente chegou em 2008 e alcançou o primeiro lugar na Billboard 200.
Até o topo das paradas norte-americanas foram quatro discos e também quatro DVDs, um deles, o "Disasterpieces", de 2004, recebeu o título de quádrupla platina nos Estados Unidos.
O mais recente, lançado em 2010, foi gravado em 2009 no download festival com uma plateia de 80 mil pessoas. O disco chegou às lojas um dia após a morte do baixista Paul Gray, em homenagem ao companheiro morto em 25 de agosto de 2010.
Paul Gray foi encontrado em um quarto do hotel Marriott, e morreu vítima de uma overdose. Julgando Paul insubstituível, o grupo não colocou outro músico no lugar. Donnie Steele, ex-guitarrista, assumiu o lugar de Gray e durante a turnê que se seguiu, o uniforme e mascara do músico foram colocados em um cabide no palco.
Mesmo sem Paul Gray o Slipknot seguiu em frente. O sucesso até hoje presente, rendeu ao grupo 14 singles, dois deles, "Before I Forget" e "Psycholsocial", foram vencedores do Grammy de 2006 e 2009, respectivamente.
Além disso, o grupo acumula três discos de platina, um plantina duplo e um ouro. E também três DVDs de platina, e um de quádrupla platina.
Sem o querido baixista, o Slipknot subirá ao Palco Mundo do Rock in Rio com Corey Taylor, Sid Wilson, Joey Jordinson, Donnie Steele, Chris Fehn, James Root, Craig Jones, Shawn Crahan e Mick Thomson.


Foto: Reprodução


Quem for conferir a Expomusic este ano terá a oportunidade de adquirir ingressos para o Stay Heavy Metal Stars 2011. Os ingressos estão disponíveis no estande da Roadie Crew/Stay Heavy.

Quem for conferir a Expomusic este ano terá a oportunidade de adquirir ingressos para o Stay Heavy Metal Stars 2011. Os ingressos estão disponíveis no estande da Roadie Crew/Stay Heavy.
O Stay Heavy Metal Stars é o evento que reúne os principais nomes do Metal nacional em um show recheado de surpresas!
A edição de 2011 acontece no dia 8 de outubro, sábado, às 22h, no Blackmore Rock Bar em São Paulo.
Neste dia o Programa Stay Heavy irá celebrar seus 8 anos com pocket shows de Bittencourt Project (banda do guitarrista Rafael Bittencourt do Angra) e uma atração surpresa (grande nome da cena brasileira) que o público descobrirá qual é somente no dia do show!
Além disso, esta quinta edição do evento contará com a participação de músicos de bandas como Angra, Korzus, Ancesttral, Shaman, Stress, Attomica, Threat, Woslom, Carro Bomba, Comando Nuclear, Command6, Chaosfear, Ace4trays, Reviolence, e muitas outras em uma homenagem ao Metal nacional, tocando clássicos das décadas de 80 e 90 nas jams!
Veja abaixo o comercial do evento. Ingressos limitados! Garanta já o seu!

Serviço:
Stay Heavy Metal Stars 2011 - O show das estrelas do Metal nacional!
Comemorando 8 anos do Programa Stay Heavy!
Data: 08 de outubro (sábado) - 22h00
Local: Blackmore Rock Bar (Al. dos Maracatins, 1317 - Moema - São Paulo/SP)
Atrações: Bittencourt Project & Banda Surpresa (grande nome da cena nacional), além de jams históricas em homenagem ao Metal nacional!
Ingressos: R$ 20,00
Pontos de venda antecipada:
Consulado do Rock (Galeria do Rock - R. 24 de Maio, 62 - 1. andar - Tel.: 11-3221-7933)
Blackmore Rock Bar (Al. dos Maracatins, 1317 - Moema - Tel.: 11-5041-9340)
Expomusic 2011 (estande Roadie Crew/Stay Heavy)
Informações:
http://www.stayheavy.com/

Press-release: Stay Heavy

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Almah: confira descrição faixa a faixa do álbum "Motion"

               Em comemoração ao lançamento nacional do novo álbum de estúdio da banda Almah, “Motion”, a equipe da MS Metal Press preparou um texto descritivo do trabalho, ilustrando alguns dos aspectos que os ouvintes encontrarão no disco.

A contagem regressiva começa...
                01. Hypnotized: Como poderíamos defini-la para o leitor em apenas duas palavras? Certamente, as palavras seriam: técnica e agressividade. Sim, “Hypnotized” é um verdadeiro soco no estômago do ouvinte. Após a breve introdução, com uma belíssima dobradinha dos guitarristas Paulo Schroeber e Marcelo Barbosa, a velocidade e o peso saltam aos ouvidos pegando a todos de surpresa.  “Hypnotized” é uma canção vigorosa, que já revela a drástica mudança no direcionamento musical do quinteto. E que mudança! Edu Falaschi soa agressivo em toda a faixa, conseguindo resultados mais impressionantes dos que foram constatados em músicas como “King” e “Torn”, ambas também de autoria do artista. O cantor usa e abusa dos drives, destilando linhas que fixam na memória logo de cara, conduzindo-nos a um refrão que se adéqua à segurança constante da cozinha composta por Felipe Andreoli e Marcelo Moreira, baixista e baterista, respectivamente! A sensação deixada através dessa abertura é que, no decorrer da audição, estaremos diante de um material que foge completamente do previsível. Sensação esta, que é reforçada ainda mais, quando lembramos que o Almah conta em suas fileiras com dois músicos do Angra.
               02. Living And Drifting: A sensação deixada pela faixa anterior se confirma com “Living And Drifting”, que adiciona mais elementos modernos ao material e, principalmente, eleva o ritmo frenético de “Motion” ao extremo. A faixa é bem pra frente, permitindo que o ouvinte consiga facilmente imaginá-la sendo cantada em uníssono pelos fãs, nos shows da nova turnê da banda. Ela é o tipo de composição que funciona bem ao vivo! O seu andamento é vibrante, possui solos melodiosos que contrastam com a roupagem pesada das bases e, mais uma vez, a interpretação do vocalista Edu Falaschi é digna de nota. Ouvindo “Living And Drifting”, é nítido perceber que o cara se divertiu muito gravando esse disco, tamanha é a desenvoltura apresentada por ele na canção. Realmente muito bom!
                03. Days Of The New: Essa aqui é muito especial! Todos na redação elegeram-na como o grande hit do disco. Até nos surpreendemos por “Days Of The New” não ter sido escolhida para ser o primeiro vídeo clipe dessa nova fase do Almah. Ela começa com bases pesadas, muito groove, e vai certamente remeter o ouvinte mais atento aos bons momentos de bandas como Down e Pantera. E, apenas para completar a observação feita sobre a desenvoltura de Edu Falaschi na música anterior, Paulo Schroeber é outro que certamente se sentiu muito a vontade dentro dos processos de composição e gravação de “Motion”. Pra quem acompanha a carreira do gaúcho, sabe de certo que ele sempre privilegiou o peso em todos os seus trabalhos. Voltando para a estrutura de “Days Of The New”, tente imaginar as influências citadas acima, somadas com inserções de elementos de Stoner, e um dos refrões mais belos que Edu Falaschi já compôs em sua carreira! O resultado não poderia ser outro: Clássico!
                 04. Bullets On The Altar: “Bullets On The Altar” traz consigo um tema forte e que foi muito bem conduzido pelos seus compositores. Nela, vemos a evolução de Edu Falaschi como letrista, passando agora a abordar assuntos mais próximos do cotidiano das pessoas. A música carrega texturas que se aproximam levemente do Pop, aliadas a um andamento cursivo e que acompanha perfeitamente a narrativa. As melodias foram muito bem construídas, mostrando que a música do Almah privilegia o grupo como um todo, e não apenas esse ou aquele músico. Mais um refrão que fica na memória, além dos solos sempre eficientes de Schroeber e Barbosa.
                  05. Zombies Dictator: A quinta faixa de “Motion” se caracteriza por ser a junção perfeita do Metalcore estadunidense com o Heavy Metal Tradicional. É nessa música que o Almah apresenta o seu primeiro convidado especial, o vocalista da banda Fúria Inc., Victor Cutrale. E a tal citada miscelânea é revestida por bases intrincadas, diversas variações de tempo, arranjos primorosos do baixista Felipe Andreoli, e um refrão que levará os fãs do Angra ao deleite. Em tempo, e que vale ser ressaltado, é o resultado obtido pelo dueto de Falaschi e Cutrale. Unir dois cantores com estilos tão díspares, dentro de uma mesma música, e estar diante de um resultado tão positivo quanto esse, é realmente animador.
                   06. Trace Of Trait: “Trace of Trait” não é uma canção rápida. Ela na verdade se vale de altas doses de groove - com destaque para os arranjos precisos do baterista Marcelo Moreira -, peso, e solos eficientes a cargo dos sempre competentes Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber. Tudo é muito bem linkado, atrelando-se aí um refrão que é impossível não fixar na memória após algumas poucas audições. Nesse aspecto, Edu Falaschi proporciona um show de interpretação, aliando sua voz marcante ao seu melhor momento como letrista. “Trace of Trait” carrega uma mensagem forte, direta, e que propõe com muita inteligência uma reflexão sobre a existência de aspectos autodestrutivos, que mais parecem estar geneticamente intrínsecos aos seres humanos. De fato, vale muito à pena acompanhar a música com o encarte em mãos.
                  07. Soul Alight: Essa é sem dúvidas a mais pesada do material e, ao mesmo tempo, é a que possui o refrão mais singelo. E, devo admitir, que essa fórmula adotada pelo Almah deu muito certo no decorrer da audição da obra. A banda cerca-se de muito peso o tempo todo, baixa afinação e groove. Todavia, ao mesmo tempo, evidencia belas linhas de voz, solos melodiosos e refrões que rapidamente cairão no gosto dos fãs. Desta forma, acredito que o quinteto brasileiro conseguirá agradar tanto aos que gostam de sonoridades mais extremas e modernas, quanto aos fãs de Heavy Metal e, até mesmo, Power Metal. “Soul Alight” é um belo exemplo dessa afirmativa!
                  08. Late Night in ´85: Sim, “Late Night in ´85” é a nova balada do Almah. Mas não se engane, pois ela tem também um direcionamento completamente diferente do que Edu Falaschi está habituado a compor. Essa faixa está mais para os momentos de calmaria de bandas como Pantera e Black Label Society, do que para canções emocionais como “Bleeding Heart”, “All I Am” e “Lease of Life”. O tema aqui tratado é bastante pessoal para o cantor, e é um dos grandes momentos encontrados em “Motion”.
                 09. Daydream Lucidity: Se ainda estava faltando algo mais experimental em “Motion”, “Daydream Lucidity” veio para sanar esse anseio. A música marca também a participação do vocalista do Shaman, Thiago Bianchi, além de ser evidente uma maior contribuição do baixista Felipe Andreoli em sua construção. Fora o fato de possuir muitas variações dos andamentos e bases voltadas para o Thrash Metal, é muito gratificante poder ouvir dois dos mais influentes vocalistas do Metal brasileiro atuando juntos, dentro de uma conjuntura tão inusitada.
                 10. When And Why: E não é que o novo álbum do Almah finaliza com uma bela canção acústica, onde o seu direcionamento foi composto voltado para o Country?! Sim, o Almah encerra (ou inicia) a mais ousada fase de sua carreira com uma música conduzida pelo, também violonista, Marcelo Barbosa e pela marcante voz de Edu Falaschi. “When And Why” encerra “Motion”, da mesma forma como ele foi iniciado, agregando traços de ousadia, talento e imprevisibilidade.
O álbum “Motion¨ tem o lançamento no Brasil confirmado para hoje, dia 16 de setembro, através da Laser Company, para logo em seguida ser disponibilizado na Europa e América Latina em 14 de outubro, através da AFM Records e Icarus Records, respectivamente; e Japão em 19 de outubro via Victor JVC.


Judas Priest e Whitesnake dão aula de metal


             Um show histórico de duas das maiores bandas de heavy metal da história. Foi assim a apresentação das bandas Judas Priest e Whitesnake, nesta terça, em Belo Horizonte. Diante de um Chevrolet Hall lotado, as duas bandas mostraram que, mesmo sendo veteranas, ainda têm muito o que mostrar para os fãs.

             O ginásio ainda enchia quando o espetáculo começou. A banda de David Coverdale subiu ao palco do Chevrolet Hall pontualmente às 21h, para mostrar sucessos como Love ain't no stranger, Here I go again e Is this love, que foram cantadas pelo público.

             A qualidade do som ajudava e o Whitesnake aproveitou o show para mostrar também músicas do novo disco, Forevermore, lançado este ano e que foram bem recebidas pelos fãs. Andando de um lado para o outro, dançando e fazendo gestos com o pedestal do microfone, David Coverdale mostrou estar em grande forma. A voz, claro, já não é a mesma do começo da carreira, mas continua com qualidade e precisão.

            O Whitesnake encerrou a apresentação ainda com um aperitivo para o show do Deep Purple, que acontece em outubro. A banda tocou Soldier of Fortune e fechou a apresentação com Burn, ambas da época em que David Coverdale estava à frente do Deep Purple.

            Na medida que o show de abertura avançava e o público enchia o ginásio, um dos problemas crônicos do Chevrolet Hall começava a aparecer: o calor. Em alguns momentos, a sensação era de estar em uma estufa ou uma sauna. Uma parcela mal-educada da plateia dava sua contribuição para elevar a temperatura: fumavam muito, ignorando a lei anti-fumo em vigor no estado e os seguranças, mais preocupados em evitar que as pessoas ficassem paradas nas escadas de acesso, pouco ou nada faziam para coibir a prática.

             E foi coberto de suor que o público recebeu o Judas Priest, para o show da turnê Epitath, que marca a despedida do grupo das longas excursões pelo mundo. Os veteranos ingleses, pioneiros no heavy metal, desfiaram novos e antigos sucessos em um show que durou pouco mais de duas horas.

            O vocalista Rob Halford é um show à parte. Ele trocou de figurino várias vezes, chamou o público para cantar e ainda entrou de moto no palco para cantar o bis. Com 60 anos recém-completados, parece um menino, com um fôlego impressionante e uma disposição que poucos têm para encarar chatíssimas trocas de roupa. 

           Claro que a performance do baixista Ian Hill, do guitarrista Glenn Tipton e do baterista Scott Travis também ajuda. O trio está mais do que entrosado, e executa com tranquilidade mesmo músicas mais porradas. Já o guitarrista Richie Faulkner, que substituiu esse ano o fundador K. K. Downing encaixou como uma luva no grupo. Seguro e técnico, parecia tocar no Judas Priest há anos. 

            Do palco, raios laser, fogos e um cenário coberto de correntes complementava o espetáculo, enquanto o Judas Priest fazia o público delirar com músicas como Nostradamus, Metal Gods, Judas Rising,  Turbo Lover e Victim Of Changes. A banda tocou também  dois covers, Diamonds & Rust, da cantora Joan Baez e The green Manalishi, do Fleetwood Mac, antes de quase por o Chevrolet Hall abaixo com Breaking the law, em que Rob Halford poupou a voz e deixou o público cantar a música inteira e Painkiller. O bis ainda teve Electric Eye, Hell Bent For Leather, You've Got Another Thing Comin' e Living After Midnight, uma sequência para fã nenhum botar defeito.

             A se lamentar, apenas o fato desta ter sido provavelmente a última chance de ver a banda em Belo Horizonte. Quem foi, saiu de alma lavada, com a maratona sonora que as duas bandas impuseram. E quem não foi, só resta lamentar ter perdido uma verdadeira aula de heavy metal.
 
 

sábado, 10 de setembro de 2011

Judas Priest: disco novo sairá no ano que vem

        Enquanto o Judas Priest está no meio de uma turnê mundial de despedida – ou algo do gênero – o frontman Rob Halford promete que o grupo não está exatamente se acabando. Na realidade, ele diz, a icônica trupe do heavy metal está a caminho da confecção de seu próximo álbum.
Halford disse à Billboard.com que ele e o guitarrista Glenn Tipton "começaram a compor músicas novas no início desse ano antes de irem para a estrada. Temos umas 12 ou 14 faixas totalmente mapeadas, quatro das quais foram gravadas e mixadas e estão prontinhas... então a boa notícia é que haverá um disco novo em folha do Priest no ano que vem".
       Halford acrescentou que o grupo está dando espaço para o novo guitarrista Richie Faulkner, que substituiu o aposentado K.K. Downing na atual Epitaph World Tour, "para que ele se junte a nós e contribua também". Mas ele tem confiança de que isso não vai afetar o conteúdo geral do álbum. "Acho que é justo dizer que esse será mais um grande álbum de heavy metal britânico do Priest com o que vocês mais gostam da banda – os riffs, os vocais gritados, tudo da tradição e herança que tentamos manter de alguma forma em nossa música enquanto seguimos em frente", promete Halford.
       Isso com certeza significa que a Epitaph World Tour dificilmente será a última que veremos do Judas Priest e Halforde reconhece que o grupo está "aproveitando todas oportunidades de mostrar aos fãs que esse não é o fim do Judas Priest. Estamos apenas acabando com essas grandes, longas jornadas pelo mundo que adoramos fazer. Mas mesmo assim estamos enfrentando a mortalidade; como cantor de metal ainda sou capaz de fazer a grande maioria das coisas que já fiz... mas eu sou o primeiro a admitir que estou achando tudo muito mais desafiador agora, e eu não quero ter essa síndrome que você fica a meia boca e não faz a performance que gostaria de fazer. Eu fico satisfeito por estamos tendo essa abordagem porque em troca isso dá mais vida à banda. Somos capazes de continuar fazer alguns shows mais selecionados no futuro e tão importante quanto isso, continuar gravando e fazendo novos discos de metal".
       Halford acrescenta que um desses projetos futuros ao vivo possam ser um show baseado no álbum conceito de 2008 "Nostradamus." "Esse é um disco muito importante para nósl", disse ele, "Tivemos um aspecto em mente de uma grande visão do que queríamos fazer com o 'Nostradamus' – obviamente tocá-lo na íntegra, o que é totalmente possível – e porque estamos parando com essas turnês intensas podemos focar mais nisso".
     Halford acrescenta que a saída de Downing, anunciada em 20 de abril, foi "uma total surpresa", mas ele faz um paralelo com o tempo em que ele próprio esteve fora da banda entre 1992-2003. "O Priest sempre esteve lá", observa Halford. "O Priest nunca se afastou. O propósito é que a banda seja maior que você. A música, o legado e a tradição da banda é maior do que um membro do grupo. Isso é algo importante em que se pensar, sabe?" Ele descreve Faulkner, que estava na banda de Lauren Harris antes de ir para o Priest, com "um talento fenomenal" e "um tremendo impulso e alívio também. Sentimos muitas coisas diferentes, mas o Richie está lá noite após noite arrebentando no palco e mostrando a que veio, como gostamos de dizer".
    Após uma volta na Europa no verão (inverno no hemisfério sul), a Epitaph World Tour continuará na América Latina começando em 10 de setembro em São Paulo, Brasil. O trecho norte-americano começa em 12 de outubro em San Antonio, Texas, e termina em 3 de dezembro em Biloxi, Mississipi.

Shadowside: evento reúne imprensa, fãs e amigos em SP




       O feriado da Independência marcou a capital paulista este ano por dois motivos: trânsito inacreditavelmente caótico e a festa de lançamento do novo e aguardado álbum da banda santista de heavy metal SHADOWSIDE. O quarteto reuniu a imprensa especializada, fãs e amigos no aconchegante   London Pub para uma listening session de “Inner Monster Out”, terceiro da carreira, a ser lançado oficialmente na primeira metade do próximo mês.

      A produção caprichou na ambientação facilitando o acesso ao merchandising e aos músicos, tudo em um clima bastante descontraído. Por volta das 16:30h as novas músicas começaram a rolar. Foram necessários apenas os primeiros minutos de “Gag Order”, faixa que abre a bolachinha, para percebermos a evolução estrondosa em relação aos registros anteriores. Realmente gravar na Suécia, no famoso estúdio Fredman e tendo o produtor Fedrik Nordström comandando os botões da mesa, fizeram a diferença, em especial nas guitarras de Raphael Mattos e nos vocais de Dani Nolden. As performances alcançadas de ambos merecem aplausos e foi o que receberam durante a listening session.

 
      O primeiro single, “Angel With Horns”, já ganhou um vídeo muito bacana e teve sua exibição garantida durante o encontro. Belas melodias aliadas a muito peso – uma constante – entregam que esta será uma das mais festejadas pelos fãs nos shows. “Habitchual” mantém a energia em alta, mas a seguinte, “In The Name of Love”, acaba por tornar-se um dos grandes destaques do disco. Inclusive nós da imprensa brincamos com a banda sugerindo esta como a próxima música de trabalho. A faixa título é um show a parte, pois traz num mesmo pacote nada mais nada menos que Björn "Speed" Strid (Soilwork), Mikael Stanne (Dark Tranquillity) e Niklas Isfeldt (Dream Evil). Tinha como dar errado? Agora é aguardar para que essa turma apareça por aqui para registrar ao vivo suas habilidades junto ao quarteto. A ideia, segundo a própria Dani, já foi lançada, mas tudo depende das agendas. “Estamos pensando em algo bastante especial e reuní-los no mesmo palco, apesar das dificuldades, está definitivamente em nossos planos!”, entregou ela.


       As canções seguintes foram bem recebidas, em especial as poderosas “My Disrupted Reality” e “Waste of Life”, que encerrou o track-listing apresentado. “Inner Monster Out” certamente não passará despercebido junto ao público. O SHADOWSIDE parece ter encontrado agora seu som e, mesmo lembrando um pouco algumas das bandas do país escolhido para gravar, mostra-se bastante inovador e cheio de personalidade. Em breve todos poderão comprovar isso.

Músicas apresentadas:
01 – Gag Order
02 – Angel With Horns
03 – Habitchual
04 – In The Name Of Love
05 – Inner Monster Out
06 – I'm Your Mind
07 – My Disrupted Reality
08 – A Smile Upon Death
09 – Whatever Our Fortune
10 – A.D.D.
11 – Waste of Life
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SoundZone no Coliseu Micaelense

O evento está agendado para o dia 17 de Setembro e será encabeçado pelos espanhóis Angelus Apatrida, a grande sensação da nova vaga do trash metal europeu.
O 8.º aniversário de uma das mais antigas e activas publicações dedicadas ao Heavy Metal em Portugal será encabeçado pela grande sensação da nova vaga do thrash metal europeu, vinda directamente de Espanha, os Angelus Apatrida, formados em 2000, em Albacete. O seu terceiro e mais recente disco, "Clockwork" (2010), assinalou o reconhecimento da banda a nível internacional ao ser lançado pela Century Media (Paradise Lost, Arch Enemy, In Flames, entre outros).


Desde então, praticamente não deixaram a estrada, tendo já cumprido mais de 90 concertos por toda Europa. Entre estes registam-se os eventos com Sepultura, Arch Enemy e Destruction e já este Verão marcam presença no Sonisphere, ao lado dos Iron Maiden, Alice Cooper, Dream Theater e Slash.


O evento conta, também, com a participação de quatro bandas re gionais: Carnification, Trigger Made Solution, Summoned Hell e Fake Society.


Estará, ainda, patente a 2.ª edição da exposição digital "Cosmogenia Urbana", dedicada à arte alternativa nas áreas da fotografia e fotomanipulação. Esta tem como objectivo auxiliar todas as jovens bandas que, em fase editorial, procuram o melhor fotógrafo para a sua imagem promocional, o melhor designer para o artwork do seu disco, merchandise e logótipo. O evento resulta de uma co-produção SoundZone e Coliseu Micaelense. Os bilhetes estarão à venda na bilheteira do Coliseu Micaelense a partir do dia 1 de Setembro ao preço único de cinco euros.

Produtor do Aerosmith: "novo álbum será obsceno e cru"

Jack Douglas, o responsável pela produção do próximo álbum do Aerosmith, garantiu ao site especializado em heavy metal Blabbermouth que o trabalho será "obsceno e cru".
"Para aqueles que estão se perguntando como vai ser, eu digo que o disco trará um rock durão, aliado ao bom e velho Aerosmith 'língua na bochecha'", afirmou em referência às clássicas baladas mais voltadas ao pop do quinteto.
O lançamento do disco, o primeiro de inéditas da banda em quase oito anos, previsto somente para maio de 2012 é, segundo ele, consequência da demora para o grupo liderado por Steven Tyler retornar ao estúdio - o que só ocorrerá após as turnês sul-americana e japonesa, nos meses de outubro, novembro e dezembro.
"Eu sei que é uma grande espera, mas agora só retomaremos o trabalho em meados de janeiro".
O Aerosmith faz show único no Brasil no dia 30 de outubro, na Arena Anhembi, em São Paulo.

Judas Priest e Whitesnake fazem turnê juntos pelo Brasil

Duas das maiores bandas de heavy metal de todos os tempos, o Judas Priest e o Whitesnake, estarão juntas fazendo uma turnê pelo Brasil durante o mês de setembro. As bandas passarão por Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.
O Judas Priest traz o show da turnê “Epitaph”, que marca a despedida do grupo. Por este motivo, o set list da apresentação está lotado de hits de toda a carreira da banda. Já o Whitesnake baseará seu show em seu álbum mais recente, “Forevermore”.
O primeiro show das bandas no Brasil é em São Paulo, no dia 10. Depois disso, eles desembarcam no Rio para se apresentarem no Citibank Hall no dia 11. Depois é a vez de Belo Horizonte (dia 13) e Brasília (dia 15).